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04/05/2009

Yohimbe


Nome botânico: Corynanthe johimbe K. Schum. (Syn. Pausinytalia yohimbe)
Nomes comuns: Ioimbina, Yohimbe (inglê), ohimbe (espanhol)...

Historicamente a Yohimbe foi utilizada por tribos no Oeste da África contra febres, lepra, e resfriados fortes. Foi ainda utilizada para dilatar as pupilas, para problemas do coração e como anestésico local. Contudo seu histórico de uso mais recente é como afrodisíaco e alucinógeno.


Componentes químicos:
Ioimbina (afrodina), ioimbilina, aimalina.

Propriedades medicinais:
Afrodisíaca, anestésica, béquica, estimulante, febrifuga, lipolítica, restauradora.

Indicações:
Impotência erétil, frigidez, fadiga em portadores de HIV, obesidade, febre, tosse, lepra.

Utilizada em baixas dosagens, geralmente entre 10 e 30mg de princípio ativo, o que seria de 2 a 5 gramas do material seco. Só deve ser usada com supervisão médica. Há ainda uma série de alimentos e medicamentos a serem evitados devido aos efeitos IMAO. Veja maiores informações no menu "O que são IMAOs".

Contra-indicações:
Não deve ser usado por pessoas com distúrbios circulatórios, renais, da bexiga e hepáticos, diabetes, úlceras gástricas, mulheres gestantes ou lactantes.

Interações medicamentosas:
Perigosa, exerce efeito IMAO, portanto não deve ser utilizada em combinação com bebidas alcoolicas, antidepressivos ou outras substâncias que alterem a consciência ou o ânimo.

Hiperdosagens:
Doses a partir de 40mg podem ser perigosas, podendo causar paralizia muscular, desmaios, vertigem, arritabilidade, crise de pressão arterial e alucinações.

Skullcap


Nome Botânico: Scutellaria lateriflora L.
Nomes comuns: Skullcap, Blue Skullcap, Mad-Dog...

Skullcap (Scutellaria lateriflora) é uma erva relaxante. Pode ser usada para se obter um efeito similar ao da marijuana, ou para reprimir medos ou dores.
Devido a este efeito de reprimir o medo, a Skullcap é uma grande aliada para explorar enteógenos poderosos, pois diminui consideravelmente a insidência/risco de bad trips.

A Skullcap foi usada por várias tribos indígenas americanas para o alívio de dores de cabeca… foi tambem utilizada por médicos durante o século dezanove com grande sucesso, como tratamento de doenças nervosas, convulsões, insónias, ansiedade e até tétano. A Skullcap continua a ser usada hoje em dia para combater estas doênças, mas pouca investigação científica tem sido feita para elucidar suas propriedades ação.

Efeitos
A erva skullcap pode ser bebida como chá. O chá dá uma sensação de relaxamento e pode ser usado como opiáceo ou em benefício da meditação. Como esta erva não altera o poder intelectual ou a concentração, também pode ser usada para reduzir a ansiedade em alturas de, por exemplo, exames. Para além disto a skullcap pode ser usada para aliviar, entre outras, dores de cabeça e menstruais.

Uso
Para fazer chá mistura 25 gramas em meio litro de água quente durante 20 minutos, adoce a gosto. Bebe-se 1 a 2 xícaras para o efeito desejado.

Avisos
A skullcap não é um medicamento nem deve ser usada como tal. A skullcap não deve ser misturada com medicamentos ou tranquilizantes. Já é bastante forte sozinha, e a sua química ainda tem que ser identificada.

Poramgaba


Nome botânico: Cordia eucalyculata Vell. (C. salicifolia)
Nomes comuns: Chá de bugre, porangaba, cafezinho, café do mato, claraiba, café de bugre, cha de frade, louro-salgueiro, louro-mole, boid d'inde, bois d'ine, coquelicot, grao-do-porco, bugrinho, chá-de-negro-mina, laranjeira-do-mato, rabugem.


Esta árvore de porte médio pode atingir cerca de 10 metros de altura. A árvore da Porangaba é nativa do Brasil, das regiões centrais e mais ao norte e nordeste. Seu fruto (a poramgaba) é pequeno e redondo, de cor vermelha, semelhante ao grão de café e que também contém cafeína. Daí o nome popular cafezinho-do-mato. A Porangaba também pode ser encontrada em florestas da Argentina e Paraguai.

Efeitos:
A Porangaba possui propriedades diuréticas, febrífugas(diminuição da febre) e ajuda a melhorar a circulação sangüínea. Também é comumente comercializada como redutora de apetite, auxiliando o emagrecimento e por combater a celulite e gorduras localizadas.

Pesquisadores japoneses demonstraram que extratos das folhas da árvore podem reduzir a penetração do vírus Herpes 1 em até 99% dos casos, de modo que a erva poderá ser utilizada no controle da doença.

Mais informações em:http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Cordia_salicifolia.htm

Mulungu (Ërythrina spp)

Ërythrina spp - Gênero pantropical e subtropical, com espécies bastante numerosas em ambos os hemisférios; no Brasil, melhor representado no Sudeste e, depois, na Amazônia. Árvores de variadas dimensões, com madeira mole e flores grandes, vistosas, vermelhas ou mais raramente alaranjadas, só em E. amazonica Krukoff, róseas."(1)

Gabriel Soares de Souza (2) já registrara no século l6 comedoi (tupi), que quer dizer: cuman+oí= o feijão que, por si mesmo se solta, ao tratar da Erythrina verna Velloso (E. mulungu Mart.).
Mulungu corresponde a mulungo, segundo os comentários e notas de Pirajá da Silva sobre a obra quinhentista mencionada.

No século l8 já se fazia referência ao mulungu, também chamado argueiro, usado como emoliente e resolutivo.(3)

O Dicionário Português-Umbundo (4) apresenta o verbete mulungu: o mesmo que mulungo e equiparado ao "muave" e que se emprega em provas judiciais como prova de veneno, ombuloungo. "Muave", planta venenosa conhecida por pau-dos feiticeiros, " üfila-nganga".
Umbundo é lingua falada no centro de Angola.

...

Um estudo sobre a medicina indígena americana, diz que as plantas do gênero Erythrina eram usadas por índios da América do Sul e da América Central com propósitos tóxicos e medicinais.
É sabido que muitas plantas conhecidas dos negros na África, foram no Brasil identificadas por eles, passando a usá-las. Entre elas, certamente estavam as várias espécies de Erythrina, principalmente a E.verna à qual foi dado pelos negros o nome vulgar de mulungu.
.Os dados sobre as espécies de Erythrina apresentadas neste trabalho foram obtidos através de pesquisa de campo e bibliográfica.


Composiçãoquímica:

As Erythrina spp relacionam-se com as plantas do gênero Chondondendron e Strycnos , com alcalóides de ação curarizante.(l2) Os alcalóides presentes nas Erythrina spp, eritrina e eritroidina, este constituído de dois alcalóides isômeros, alfa e beta-eritroidina, ambos dextrógeros.(l3) Estão, ainda , presentes eritrocoraloidina e migurrina (glucóside análogo à saponina)(l4) e Da Matta faz referência à rotenona, substância cristalina com ação inseticida.(l5) Segundo Raffaut (l6) estão presentes os alcalóides: ërysodine, dihidrooerysodine, glaco-erysodine, tetrahidro-erysodine, reysonine, erysothiopine, erysothiovine, erysovine, erythraline, erytramine, erythratiodine, erythratine, dihidro-erythratine, erytrina base, alfa- erythroidine, beta-erythroidine, hypaphorine, hypoguavine." Os alcalóides eritratidina, erisodina e erisovina foram isolados da E.flacata. (36) (37) Da espécie E.dominguezzii foram isolados: erisodina, erisopina e erisovina.(37) Da E. cristagalli, os alcalóides: erisolina, erisopina e erisovina. (37) Das sementes da E. falcata foram isolados: erisopina, erisodina, erisonina e eritrotidina. (38) Há, ainda, o alcalóide erysocine de ação semelhante ao curare, isolado de diversas espécies de Erythrina. (l7)


Atividadesbiológicas

São apresentadas aquelas indicadas nas obras consultadas e as obtidas em pesquisa de campo.
As sementes das plantas do gênero Erythrina contêm alcalóides de ação curarizante. As propriedades farmacológicas do beta-eritroidina e de seu derivado diidro são muito semelhantes da d.tubocurarina, alcalóide isolado do gênero Chondondendron. O compostos diferem do curare em 3 aspectos: ação paralítica menos potente sobre as junções neuromusculares, duração mais breve da paralisia e eficácia oral. Ao contrário do curare, causa depressão do SNC em doses clínicas.(l3)

O alcalóide eritrina é usado como antídoto da estricnina (l8) e a ingestão da casca pode causar morte.(l9)

A eritrocoraloidina presente nas cascas das hastes e folhas é de ação hipnótica, béquica e peitoral, não ocasionando forte hiperemia para o cérebro. (l5)

A casca tem ação purgativa, diurética e calmante nas excitações nervosas, e a folha de uso tópico, de ação antiodontálgica e para curar úlceras e hemorróida. (20) (21)

As propriedades da casca da Erythrina corallodendron Linné foram apresentadas em l930 pelo Laboratório Silva Araújo, a partir do extrato fluido ou da tintura, como sendo hipnótico e sedativo, recomendado como preferível ao ópio e à beladona, por provocar sono tranquilo, "sem determinar congestão dosanguepara os centros cerebrais." Acrescenta que acalma as tosses das bronquites e modera os acessos de asma.(23)


Usos naspráticasmédicas populares

Dizer que alguém merece chá de mulungu é publicidade bastante em diagnóstico psicopático. Na sombra do mulungu não brincam crianças e sim meninos já taludos. A penumbra da árvore enfraquece, debilita, esgota. Por isso tranqüiliza os candidatos sôfregos da insanidade.(24)

Leia todo o artigo em: http://www.aguaforte.com/herbarium/Erythrina.html

Lúpulo


Nome botânico: Humulus lupulus L.

Nomes comuns: Lúpulu, Liana, Vinha do norte, Engatadeira...


O Lúpulo é uma liana européia da espécie Humulus lupulus, da família Cannabaceae (mesma família da Cannabis Sativa e da Cannabis indica). O lúpulo é tradicionalmente usado, junto com o malte, a cevada e o levedo, na fabricação de cerveja. No calor do cozimento da mistura, o lúpulo libera suas resinas de sabor amargo, dando à cerveja sabor característico.

Além de um constituinte da cerveja, o lúpulo é cultivado como trepadeira ornamental em jardins em áreas subtropicais e temperadas. Também é usado em pequena escala na alimentação, produzindo o chamado "aspargo de lúpulo".

Leia mais sobre o uso do Lúpulo na fabricação da cerveja:http://www.cervesia.com.br/lupulo.asp

Propriedades medicinais: Antiartrítico, anti-séptico, aperitivo, calmante, digestivo, diurético e sedativo.

Indicações: Dores de cabeça, espasmos, fraqueza dos nervos, impurezas no sangue, insônia nervosa, lombrigas, nevralgia, obstrução do baixo ventre, raquitismo, sono, tensão nervosa.

Partes utilizadas: Flores.

Kanna (Sceletium tortuosum)

Sceletium tortuosum é uma planta do tipo suculenta bastante rara e ilustre da família Mesembryanthemaceae que ocorre em zonas semi-desérticas da África do Sul. Os registros mais antigos datam seu uso de 1662, porém seu uso data de períodos pré-históricos na África do Sul. Tendo sido descrita como um potencializador do humor e do bem estar, o material resultante da fermentação das partes da planta recebe o nome de Kanna ou Kaugoed.
A Kanna potencializa o humor, reduz a ansiedade, estresse e tensão, possui elevadas propriedades anti-depressivas atuando como um ISRS (Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina) e tem sido empregado com sucesso no trato de dependentes químicos (especialmente relacionados com a nicotina) e como remediador da crise de abstinência alcoólica (ressaca). A Kanna ainda aumenta o interesse/resposta sexual e a empatia interpessoal, tendo sido aplicado com sucesso também em terapias de casais.
Em doses elevadas a Kanna pode causar euforia, contudo sem a característica depressão subseqüente causada por drogas euforiantes. Não causa dependência física ou psicológica, não apresentando nenhum sintoma característico mesmo após longos períodos de uso. A planta não é alucinógena como afirmam certas fontes, ao invés disso ela possui a habilidade única de proporcionar um balanceamento e equilíbrio emocional acompanhado de estimulação do humor e relaxamento geral.
Assim a Kanna tem sido recomendada nos tratamentos de:
- Mal humor, incluindo a “síndrome do trigo cinza”
- Ansiedade e fobia social
- Tensão pré-menstrual
- Irritabilidade da menopausa
- Problemas da libido (tanto para o homem quanto para a mulher), quando de causas psicológicas (stress etc)
- Desordens de estresse pós-trauma (desde acidentes até surtos de estresse)
Este produto é 100% natural e não apresenta efeitos adversos na maioria dos casos, quando em altas doses pode causar alguns efeitos adversos mínimos como leve dor de cabeça e náusea, insônia, irritabilidade na primeira hora após o uso e sensação de sedação corporal leve. Estes sintomas devem desaparecer rapidamente se ocorrerem.
Por atuar como ISRS este produto não deve ser utilizado simultaneamente com outros ISRSs, IMAOs, ou produtos de efeitos psicotrópicos ou cardíacos, sob risco de crise hipertensiva entre outras complicações. Em caso de mistura acidental um médico deverá ser consultado imediatamente. Não há estudos sobre o uso deste material durante a gravidez, assim durante esta fase seu uso deve ser evitado, exceto se recomendado por um médico.
Os principais constituintes do Sceletium são alcalóides, entre eles: mesembrina, mesembrenona, mesembrenol E tortuosamina (mesembrine, mesembrenone, mesembrenol & tortuosamine). Pessoas com alérgicas a estas substências também devem evitar seu uso.
A dose terapêutica recomendada é de 50mg a 100mg (0,05g a 0,1g) por dia, preferencialmente tomada à noite.
Há notícias de usos diferentes da ingestão, como insuflação, absorção sub-lingual e mesmo fumando-se o material.
Os efeitos aparecem em poucos minutos após o uso, contudo resultados mais consistentes na qualidade emocional são obtidos após uma a duas semanas de uso.

Argemone mexicana


Nome botânico: Argemone mexicana L.
Nomes comuns: Cardo Santo, Prickly Poppy, Chicalote, Mexican Poppy etc.

A Argemone mexicana, L. planta latescente, conhecida popularmente como cardo-santo ou figueira-do-inferno é uma papoula originária do México, mas existe sobretudo no Nordeste do Brasil. Esta planta tem sido usada pela população para aliviar estados dolorosos. Estudos preliminares realizados por Barbosa et al. (XIII Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, p. 247, 1994), verificaram que a administração do extrato da Argemone mexicana, L. reduziu o número de contorções provocadas pela injeção i.p. de ácido acético (0,5%) em camundongos, sugerindo efeito analgésico.

(Retirado de: EFEITO DO EXTRATO AQUOSO EXTRAÍDO DO LÁTEX DA Argemone mexicana, L. NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR DO PINTAINHO. Félix, V.B.; Araújo, D.A.M. Universidade Federal de Alagoas, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Fisiologia. Praça Afrânio Jorge s/no. Prado. 57010-020. Maceió, AL.)

Argemone mexicana



Nome botânico: Argemone mexicana L.
Nomes comuns: Cardo Santo, Prickly Poppy, Chicalote, Mexican Poppy etc.

A Argemone mexicana, L. planta latescente, conhecida popularmente como cardo-santo ou figueira-do-inferno é uma papoula originária do México, mas existe sobretudo no Nordeste do Brasil. Esta planta tem sido usada pela população para aliviar estados dolorosos. Estudos preliminares realizados por Barbosa et al. (XIII Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, p. 247, 1994), verificaram que a administração do extrato da Argemone mexicana, L. reduziu o número de contorções provocadas pela injeção i.p. de ácido acético (0,5%) em camundongos, sugerindo efeito analgésico.

(Retirado de: EFEITO DO EXTRATO AQUOSO EXTRAÍDO DO LÁTEX DA Argemone mexicana, L. NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR DO PINTAINHO. Félix, V.B.; Araújo, D.A.M. Universidade Federal de Alagoas, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Fisiologia. Praça Afrânio Jorge s/no. Prado. 57010-020. Maceió, AL.)

Lactuca virosa


Nome botânico: Lactuca virosa
Nomes comuns: Alface selvagem, alface silvestre, alface picante, alface do ópio

As forças formadoras que agem nos líquidos (éter químico) contribuem em grande parte para a configuração desse vegetal que produz uma seiva leitosa (látex). Durante o primeiro ano de vida, essa planta forma uma forte raiz pivotante voltando-se em direção a terra e à água. Sua roseta foliar lembra a do Taraxacum.

A folha oval-alongada procura se dividir, assume a aparência de uma folha de cardo, com pontas franzidas ou se dividindo um pouco e suas nervuras se guarnecendo de espinhos situados abaixo da folha. No ano seguinte, tudo o que estava amontoado e mesmo prensado rente ao chão se estica em uma haste oca que sobe até a altura de um homem, portando folhas distantes entre si, horizontais, que abraçam o caule, e terminam em um panículo aéreo, com numerosas flores. Esses pequenos capítulos surgem no começo do verão, e são de cor amarelo pálido; são compostos exclusivamente por lingüetas (lígulas). As sementes são providas de apêndices plumosos na parte de cima, e se distribuem no capítulo como se formassem um guarda-chuva.

A Lactuca virosa vive em locais pedregosos, mas um pouco úmidos, na Europa, Ásia ocidental e África do norte. Ela emite um odor especial, narcótico, lembrando o do Papaver somniferum. De seu látex, recolhido depois de incisões e secado ao ar, é feito, desde tempos imemoriais, o "lactucarium" ou "ópio frio". Essa substância contém cerca 3% de substâncias amargas cristalizáveis, não nitrogenadas (lactucina, lactopicrina), traços de alcalóide, de látex, de manitol, de asparagina, ácido oxálico, málico e cítrico, um pouco de essência de cânfora, Apresenta um processo de papaveráceas que se desenvolve na esfera das compostas.

As forças formadoras do éter químico receberam nessa planta características da esfera astral, o que levou à gênese de venenos. O lactucarium possui um efeito que lembra a atropina; ele pode acalmar, aliviar as cãibras ou espasmos, parar a tosse, mas ele não livra o organismo de suas mucosidades; ele também não é analgésico.

Sua ação antiespasmódica se estende aos intestinos e à bexiga, Ele incita a secreção nos edemas do fígado e na hidropsia; ele também regulariza a intervenção do corpo astral na organização dos líquidos. O lactucarium ajuda a evitar o emprego dos opiáceos; ele não induz o hábito. É um veneno, sim, mas não um estupefaciente. Ele atenua os estados de excitação, por isso é denominado "opium frigidum". Era utilizado antigamente em operações cirúrgicas (com a Cicuta e o Hyosciamus).

Efeitos
A alface selvagem pode ser usada em caso de hiperatividade do sistema nervoso e como sedativo. Os efeitos sonhadores são semelhantes aos do ópio, mas mais fracos. Pode ajudar contra o nervosismo, excitação e insônias.
Para além disso pode aliviar cólicas nos intestinos e no útero e dores de músculo causadas por reumatismo. Alguns índios usam a erva para aumentar a vividez dos sonhos. Acreditam que os estados de sonho induzidos fornecem mais informação sobre a realidade que o estado acordado consciente.

Uso
Chá -
A alface selvagem pode ser bebida em chá, em que acrescenta-se de 1 a 2 colheres das de chá num bule com água, deixando ferver durante 10-15 minutos. Bebe-se três vezes ao dia.

Outro método é preparar um extrato. Acrescenta-se 150 gramas de alface selvagem durante 8 horas em água quente, não a ferver. Filtra-se e escorre todo o líquido da alface selvagem. Coloca o líquido escuro numa panela e deixa evaporar. Põe a panela numa panela maior com água a ferver para evitar que a alface se queime ao secar. O que resta é uma espécie de pasta que pode ser usada como ópio: fumada ou comida. Quando fumada não queima-se a pasta diretamente, mas coloca-se numa folha de alumínio e mantém o isqueiro por baixo enquanto inala-se o vapor por um tubo qualquer.

Fumo - Os extratos e resinas da Lactuca não são fumados diretamente, geralmente são aquecidos sobre uma folhas de alumínio enquanto se puxa seus vapores com um tubo.

Para tosses secas pode-se misturar com raiz de cereja selvagem. Para insônias mistura-se com valeriana e flor de páscoa (Euforbia pulcherrima).

ATENÇÃO: as informações acima são meramente de caráter científico, com base na literatura disponível, não se tratando JAMAIS de indicação de uso para este produto. Para problemas de saúde, inclusive dores, não se trate por conta própria, procure orientação médica.

Absinto

Nome botânico: Artemisia absinthium L.
Nomes comuns: Absinto, losna, sintro, Ajenjo, Wormwood, Flor-de-Diana, Erva-Santa...


História
Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à deusa Artemis (Diana, entre os romanos, deusa da fecundidade e da caça). Daí a origem de seu nome científico.

É uma erva originária da Europa e da Ásia, de folhas recortadas de cor cinzenta, de sabor amargoso e que se utiliza como planta medicinal e na fabricação da bebida conhecida como absinto.

O absinto contêm pequenas quantidades de tujona, que se pensou outrora ser relacionado com o THC (tetrahidrocanabinol), mas sabe-se agora que é um antagonista dos receptores GABA-A. O consumo excessivo de tujona pode causar espasmos e convulsões.


A Bebida
Também chamado assim o destilado feito dessa planta, anis, funcho e por vezes outras ervas, segundo a lenda inventado como remédio para todos os males pelo Dr. Pierre Ordinaire, um medico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792.

É por vezes incorretamente chamado de licor mas é na verdade uma bebida destilada.

O absinto foi especialmente popular na França sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países.

É também conhecido popularmente de "fada verde" em virtude de um suposto efeito alucinógeno que fazia com que muitos usuários alegassem ver um ser "místico".

Tem geralmente uma cor verde-pálido, transparente ou no caso de envelhecido, castanho claro. Apresenta uma porcentagem de álcool muito elevada (45% a 85%).

No Brasil recentemente foi legalizado sua venda, porém teve de adaptar-se a lei brasileira e seu teor alcoólico é de 53,5ºGL.

Constituíntes Químicos: Ácidos orgânicos (málico, succícnico, tânico, palmítico, nicotínico, tuiônico, isovaleriânico); Fitosterol, Quebrachital, Substâncias carotenoides, flavonoides; Lactonas sesquiterpênicas (anabsintina, absintina); Óleo essencial (Tuiona ou Tujone, (32,4% a 34,6%) Tuiol, Camazuleno, Felandreno, Borneol (30%)); Princípios amargos: Absintina, Anabsintina, Artabsina e Santonina; Proazuleno, carotenos, pectina e mucilagens; resina, ceras e vitaminas B6 e C.

Propriedades medicinais: Abortiva, Afrodisíaca, Amargo, Antidiabética, Antdiarréica, Antidisentérica, Antiemética, Antiespasmódica, Antifebril, Antigripal, Anti-helmíntica, Anti-hidrópica, Anti-histérica, Anti-séptica, Aperiente, Antipirética, Colagogo, Digestiva, Emenagoga, Estimulante, Estomacal, Aupéptica, Febrifuga, Fortificante, Hepática, Psicoestimulante, Repelente de Piolho, Tônica e Vermífuga.

Contra-indicações: Sucos e extratos são tóxicos. A infusão ajuda a eliminar parte da toxicidez. Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, gestantes, lactantes, indivíduos de temperamento bilioso ou sangüíneo, nas irritações gástricas e intestinais e nas propenções à congestão cerebral. O óleo essencial , sobretudo a Tuiona, é tóxica, podendo provocar alterações na percepção e alucinações, além disso está comprovado que seu uso crônico causa danos cerebrais e ao sistema nervoso.


Plantas

Nos somos uma empresa dedicada ao estudo, pesquisa, conservação e distribuição de plantas medicinais, sagradas, raras e exóticas. Nosso objetivo é transmitir o conhecimento destas plantas a pesquisadores, botânicos, biólogos e estudiosos de maneira consciente e responsável, antes que esse conhecimento se perca. Nosso desejo é usar este antigo conhecimento da ciência e da medicina natural para promover o bem estar e o crescimento espiritual do homem moderno.

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