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04/05/2009

Absinto

Nome botânico: Artemisia absinthium L.
Nomes comuns: Absinto, losna, sintro, Ajenjo, Wormwood, Flor-de-Diana, Erva-Santa...


História
Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à deusa Artemis (Diana, entre os romanos, deusa da fecundidade e da caça). Daí a origem de seu nome científico.

É uma erva originária da Europa e da Ásia, de folhas recortadas de cor cinzenta, de sabor amargoso e que se utiliza como planta medicinal e na fabricação da bebida conhecida como absinto.

O absinto contêm pequenas quantidades de tujona, que se pensou outrora ser relacionado com o THC (tetrahidrocanabinol), mas sabe-se agora que é um antagonista dos receptores GABA-A. O consumo excessivo de tujona pode causar espasmos e convulsões.


A Bebida
Também chamado assim o destilado feito dessa planta, anis, funcho e por vezes outras ervas, segundo a lenda inventado como remédio para todos os males pelo Dr. Pierre Ordinaire, um medico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792.

É por vezes incorretamente chamado de licor mas é na verdade uma bebida destilada.

O absinto foi especialmente popular na França sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países.

É também conhecido popularmente de "fada verde" em virtude de um suposto efeito alucinógeno que fazia com que muitos usuários alegassem ver um ser "místico".

Tem geralmente uma cor verde-pálido, transparente ou no caso de envelhecido, castanho claro. Apresenta uma porcentagem de álcool muito elevada (45% a 85%).

No Brasil recentemente foi legalizado sua venda, porém teve de adaptar-se a lei brasileira e seu teor alcoólico é de 53,5ºGL.

Constituíntes Químicos: Ácidos orgânicos (málico, succícnico, tânico, palmítico, nicotínico, tuiônico, isovaleriânico); Fitosterol, Quebrachital, Substâncias carotenoides, flavonoides; Lactonas sesquiterpênicas (anabsintina, absintina); Óleo essencial (Tuiona ou Tujone, (32,4% a 34,6%) Tuiol, Camazuleno, Felandreno, Borneol (30%)); Princípios amargos: Absintina, Anabsintina, Artabsina e Santonina; Proazuleno, carotenos, pectina e mucilagens; resina, ceras e vitaminas B6 e C.

Propriedades medicinais: Abortiva, Afrodisíaca, Amargo, Antidiabética, Antdiarréica, Antidisentérica, Antiemética, Antiespasmódica, Antifebril, Antigripal, Anti-helmíntica, Anti-hidrópica, Anti-histérica, Anti-séptica, Aperiente, Antipirética, Colagogo, Digestiva, Emenagoga, Estimulante, Estomacal, Aupéptica, Febrifuga, Fortificante, Hepática, Psicoestimulante, Repelente de Piolho, Tônica e Vermífuga.

Contra-indicações: Sucos e extratos são tóxicos. A infusão ajuda a eliminar parte da toxicidez. Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, gestantes, lactantes, indivíduos de temperamento bilioso ou sangüíneo, nas irritações gástricas e intestinais e nas propenções à congestão cerebral. O óleo essencial , sobretudo a Tuiona, é tóxica, podendo provocar alterações na percepção e alucinações, além disso está comprovado que seu uso crônico causa danos cerebrais e ao sistema nervoso.


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